SOBRE O BIGODE DE JORGINHO
Fui à précura duma cena que eles tinhem feite do COENTRÃO e acabei por encontrar muuuito mais... um rescalduzito da época passada, com direito a análise ao contributo de Toy & Messi na sebida do Lhanence:
Arrumada a cerveja, desta feita tratamos de água, símbolo de pureza e juventude. Apesar da Liga que dela tem o nome ter sido relegada para segundo plano, vital continua a ser.
E já que de H2O falamos, nada melhor que recordar a intemporal cançoneta de um jovial baladeiro setubalense, que relatava um amor impossível - de duas vidas separadas pelo tempo. Duas lágrimas caindo no momento em que se acende a dor. Olhos de água. Não deixam de sentir. Olhos de água.
Seu nome era Toy, e da vivaça altivez de sua mosquinha berrava para que soubéssemos que as meninas sem par só poderiam dançar se chamassem o António.
Mas em Olhão, outro Toy procurava a redenção de uma partida em falso. Agora no sprint final daquilo a que eufemísticamente chama de "carreira", o ex-futuro-Eusébio e actual sobrevivente da condição física conhecida por Mawetakwápepatoy, assinou o tento que colocou a bejeca na calejada mão do S.C. Olhanense, agremiação que há 34 anos não sorvia o cálice do prazer original.
Porém, os 6 golos e 7 amarelos do avançado ex.quase.futuro@pantera.negra.pt nunca teriam sido possíveis sem o criativo Deus que arma o jogo algarvio. Messi, o símbolo do futebol romântico que persiste em mastigar o calcio mecânico-musculado e a cuspi-lo com desprezo. Com Messi em campo, a mais bela escultura de Donatello toma vida sobre o relvado, com a comovente anuência de Rudolf Nureyev observando em plié todo este quadro digno do pincel de Gauguin.
Obrigado, Mágico Messi. Olhão te ama, coño.
Arrumada a cerveja, desta feita tratamos de água, símbolo de pureza e juventude. Apesar da Liga que dela tem o nome ter sido relegada para segundo plano, vital continua a ser.
E já que de H2O falamos, nada melhor que recordar a intemporal cançoneta de um jovial baladeiro setubalense, que relatava um amor impossível - de duas vidas separadas pelo tempo. Duas lágrimas caindo no momento em que se acende a dor. Olhos de água. Não deixam de sentir. Olhos de água.
Seu nome era Toy, e da vivaça altivez de sua mosquinha berrava para que soubéssemos que as meninas sem par só poderiam dançar se chamassem o António.
Mas em Olhão, outro Toy procurava a redenção de uma partida em falso. Agora no sprint final daquilo a que eufemísticamente chama de "carreira", o ex-futuro-Eusébio e actual sobrevivente da condição física conhecida por Mawetakwápepatoy, assinou o tento que colocou a bejeca na calejada mão do S.C. Olhanense, agremiação que há 34 anos não sorvia o cálice do prazer original.
Porém, os 6 golos e 7 amarelos do avançado ex.quase.futuro@pantera.negra.pt nunca teriam sido possíveis sem o criativo Deus que arma o jogo algarvio. Messi, o símbolo do futebol romântico que persiste em mastigar o calcio mecânico-musculado e a cuspi-lo com desprezo. Com Messi em campo, a mais bela escultura de Donatello toma vida sobre o relvado, com a comovente anuência de Rudolf Nureyev observando em plié todo este quadro digno do pincel de Gauguin.
Obrigado, Mágico Messi. Olhão te ama, coño.
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