ALL GARB DESUNITED

sexta-feira, dezembro 09, 2005

MOSS D(I)EB

A perpozite duma conversa do outerdia com o Bada Lhoc... e na é que o nome daquele malcagem que passou por Fare do tempe do Luvas Pretas, Nic Cowman e Migueis Motas, é mesmo "Nuno José da Costa Dieb"??? Pensei que fosse alcunha, deb!
O gá é alfacinha e, segundo o treceranel, jogou no V.Setúbal, Silves, Quintajense, Tráfico e Indústria, Trofense, Penafiel, Ermesinde, Leça, Naval e FARENSE (1999/00, 4 jogos e 1 golo, saíu em Dezembro prá Figuêra da Foz, nos anos dourados dessa cidade, que é como quem diz na altura em que PSL foi seu mayor). Dieb é moço da safra de 1975, tem, pertantes, 30 anes, mas segundo o arquivo baratesco o último clube conhecido é o Leça, em 2002/03. Belo sítio pra acabar tamem.
















"Se há uma coisa que podem dizer de
mim é que sempre fui um Dieb em campo!"


Tenhe lá parcaza um livreco do falar algarvie que explica bem o que quer dizer "Mosso do Dieb", que evoluiria para "Moss Deb" e para a versão mais soft "Mó Dé", perdendo mesmo, diria eu, a intensidade quiçá blasfémicosa do seu significado inicial, aproximando-se, pelo menos em Olheum (e presumo que em Fare e na Fzeta tamem), do "Atão pá". Mas já na se usa muito, eu diria mesmo que a expressão está "Dé Mó Dé"... não?

6 Atoardas:

  • "a intensidade quiçá blasfémicosa do seu significado inicial"

    Gostei. Gand momente litráire.

    Ê continue usande o "Mó dé" muntas vezes, e cnhêsse munta gente cainda o faz, tamém. Na ache que têja "De Mo De", côme dizes.

    By Blogger Montenegro, at 3:05 da tarde  

  • Isso tem a ver com aquela familia espacial one da Ana Barbára, os Jetsons, que originou o neoloestrangeirismo "jet leg" ou "jared lato", agora não posso precisar exactametne como se escreve ou pré-anuncia.

    Em que consiste? Nós inventamos, nós utilizámos, e passamos à frente. Temos um monte delas a fervilhar todes dias. Chegámos a ter uma celebrizada pelos Afonsinhos do Condado e tudo. Mas dá-me um certo conforto quando vejo, por exemplo, pessoas que não são de olheum a dizerem "dé mérré balde chóque" todos contentes, sem perceberem que é o mesmo que dizer que o bochechas é fixe nos dias de hoje.

    Mas isso apenas prova que a maioria das povoações algravias desdenha de Olheum e depois nem sequer compra... rouba! Digamos que em certas situações Olheum pode ser bom (a kind of street credit, if all teh people right here right now do you know what I minete), mas no geral há uma dificuldade/vergonha em aceitar a associação com uma terra de gente simples, directa e com uma rapidesz de raciocinio/resposta e sentido de humor fora do vulgar (vidé cajudic, cujo principal trunfo ente os porcos é, NMHO, o facto de saber rir de si próprio, o que nem toda a gente se pode gabar).

    Mas, na hora de abrir lojas e dar nome, digamos que expressões tipicamente olhanenses... não são a melhor opção. nós próprios sabemos isso, e na nossa terra não damos esses nomes.

    Acho que Fare deveria continuar na veia mais asambrasdealportelada da qual o "atã na sabes" me parece ser o melhor exemplo.

    Agora muito a sério: tenho duas colegas de Fare (uma delas aí da tua zona ó Monty) que falam mais à olhão do que qualquer gaja que vende peixe na praça. Quando tenho de falar com elas sinto a chamada "vergonha alheia".

    By Blogger melga mike, at 3:34 da tarde  

  • atenção, não quero com isto dizer que o "mó" tenha caído em "desuso", diria mesmo que é indissociavel da nossa linguagem, do nosso dia-a-dia. Nem chega a ser apendice, está, simplesmente "colado".

    Mas acompanhado do "dé" ou "deb" tornou-se, totalmente, numa coisa já tão vista e ouvida que já não se usa. É, digamos, forçado.

    É como o "meio quilo". Há uns anos a minha malta lá de olheum dizia "pode ser meio quilo disso", que depois passou apenas a "pode ser meio quilo" e, finalmente, apenas para "meio quilo". Sem querer também dizia isso aqui no trabalho, mas depois a cena passou.

    Uns bons dois anos depois apanho com uma colega daqueles seeking for aproval a dizer-me essa do "pode ser meio quilo disso" fiquei logo "urgh"... mas o pior nem era o anacronismo, foi mesmo como ela disse... ou seja, como se escreve. Com palavras acabadas em "u" ou "us".

    Ou seja, soa mui mal quando não é "póde sêr meiquil disse". Simply not the same fing.

    By Blogger melga mike, at 3:49 da tarde  

  • hehe tens toda a razão. Mas a cena do "atã na sabes" é munte má recente. Lembra-me do "Moss dé/déb" desde que malembre de mim proipe, mas do "atã na sabes" é coisa que só malembre de há coisa de 5 ó 6 anes.

    By Blogger Montenegro, at 5:48 da tarde  

  • Quando jogava pelo Silves marcou o golo que eliminou o Fornos da 3 eliminatória da Taça de Portugal, o malandro

    By Blogger Kase Wo Atsumete, at 10:20 da tarde  

  • O forne de algordos? Ora aí tá uma equipa que nunca percebi o nome.

    By Blogger melga mike, at 9:11 da manhã  

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