SAME OLD, MEUS QUERIDOS

O denominador comum de arbitragens jorgexistrosasousianas de outros tempos que agora vozes de bruninhos tentam escamotear o benefício contínuo da santa aliança são, curiosamente, melhor ilustradas por reviravoltas na Taça como os 5-3 (em que é anulado o 0-3 por fora de jogo que não é nada limpinho) e os 1-3 (em que o 0-2 é um fora de jogo bem sujinho), mas onde a principal característica é o critério disciplinar de amarelar cirurgicamente e permitir maior ou menos agressividade de faltas e faltinhas a cortar jogo mais para um lado do que para outro.

Ontem foi um regresso aos velhos tempos. Basta atentar no verdadeiro case study que pode ser analisar os cartões mostrados aos laterais de ambas as equipas. Como viram Maxi e Silvio os seus cartões? Maxi antes dos vinte minutos pela falta mais pindérica que deve ter feito em Portugal. Falar de condicionamento para o resto do jogo para defrontar o entertainer que ainda hoje dá pesadelos a Cedric é demasiado óbvio?

OK, então passemos ao outro lateral, Silvio, que viu amarelo por "simular" uma falta que, caso não fosse considerada simulação, seria amarelo para o adversário.

E quem era o adversário? Um dos laterais da outra equipa. Que fizeram as faltas que quiseram. No entanto só um deles viu amarelo. Aos 90+3.

Anos e anos disto, meus queridos... só não vê quem não quer.