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segunda-feira, agosto 04, 2008

E O PALRIBÊRE CONTINUA NO BANQUE

Alê, guarda-redes brasileiro do Portimonense, quer ir à selecção. Não à do país onde nasceu há 26 anos, mas à da Lituânia, que agora passou a ser dirigida pelo português José Couceiro. Alê é neto, por parte do pai, de um lituano, já falecido, que emigrou para o Brasil e por lá deixou descendência. Aliás, o nome do guardião não engana: Aleksander Montrimas. "Desde que vim para cá apenas usei o passaporte da Lituânia", revela, a O JOGO, Alê, que assim pôde viver e movimentar-se como cidadão da União Europeia. "Aí já deu jeito e agora seria óptimo se fosse chamado para a selecção da Lituânia. Pelo orgulho que seria representar o país do meu avô e, como é lógico, pela visibilidade que teria", confirma o guarda-redes dos algarvios, esperando que o facto de o seleccionador ser um português - que também é o novo treinador do Kaunas, campeão daquele país do Báltico - o ajude a realizar esse sonho . "Sim, agora talvez seja mais fácil isso acontecer. Estou na expectativa", admite Alê, que nunca visitou a Lituânia e nem sabe muito sobre o país do avô. "Só sei que faz frio e que se fala russo e inglês", resume. É o suficiente.

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