ALL GARB DESUNITED

sábado, abril 24, 2010

NA VÁS Ó MAR, INÁICE...

...os outros é que tão sempre mal, Inaice. Olhá tu mãe, Inaice.

Pelo que me tem dado impressão assimó de levezinhe, ó longo da carrêra do Inaice quem fez algo que o Inaice não gostou é um "traidor" segundo Inaice.

E curtam lá como deve de ser a última frase do Inaice, sobre a "cara um pouco fechada" do marido do joão quadros. Priceless, Inaice:

Foi o último treinador português campeão pelo Sporting. Sairia a meio da época seguinte. O episódio está encerrado?
A mágoa nunca vai desaparecer, porque o enredo, o filme e as armadilhas que me criaram não deixam. De muitas delas, só me apercebi mais tarde. As reuniões secretas com Mourinho ao mesmo tempo que me juravam pelos filhos que era mentira, a solidariedade prometida sob falsa palavra de honra, dizendo- -me que se eu saísse sairiam também - mas ficaram lá - e outras coisas que me fizeram perceber que a minha saída do Sporting foi ditada por muitos interesses. É que comigo só jogava mesmo a melhor equipa e os melhores jogadores.

Uma mágoa em especial...
Tenho-a com Filipe Soares Franco, que, em 2000, não estando no clube, deu, no entanto, uma entrevista em que disse que saiu quem tinha de sair, ou seja, colocando nas minhas costas todas as culpas. Pois penso que depois disso terá aprendido alguma coisa porque foi capaz de proteger - e muito bem - Paulo Bento durante quase quatro anos e, além disso, permitiu que Bölöni, a 15 pontos do primeiro classificado, acabasse a segunda época no Sporting. Acertou com os outros, errou comigo.

Gosta do futebol do Benfica?
Muito bom trabalho. Houve um grande investimento e um excelente trabalho na rentabilização dos jogadores.

Teve um conflito violento com o treinador do Benfica...
Quando saí do FC Porto para treinar o Felgueiras, tive 23 dias para formar uma equipa porque só cinco jogadores tinham contrato. O plantel foi, portanto, criado à pressa. Em Dezembro, tive um convite da Grécia, mas o clube não me deixou sair. Em Fevereiro, recebo um convite do Marítimo e aí o presidente disse-me que, embora lamentasse a minha saída, como amigo não se sentia no direito de me prender mais uma vez. Aceitei o convite do Marítimo, deixando a equipa do Felgueiras a dois pontos de subir de divisão e a nove pontos da linha de descida. Fui substituído pelo treinador do Benfica, que perdeu dois jogos e, claro, a subida de divisão. Veio então dizer que tudo teria sido diferente se tivesse chegado mais cedo ao clube. E mais - que, quando chegou, o Felgueiras estava a dois pontos da descida e a nove da subida de divisão. Perante esta mentira não podia ficar calado. Exerci o meu direito de resposta no jornal onde fez tais declarações e, sem nunca o beliscar como treinador, disse-lhe que tinha mau carácter, que era uma pessoa incapaz de mostrar solidariedade e que se tinha limitado a sacudir a água do capote. Depois disso, encontrámos-nos e ele ainda se mostrou muito ofendido. Com gente assim, o melhor é cortar.

Em contrapartida é amigo de Jesualdo Ferreira. Que razão encontra para o facto de o treinador portista nunca ter caído na graça dos adeptos portistas?
Por vezes mais vale cair em graça do que ser engraçado. Devo dizer que sou amigo de Jesualdo Ferreira e da família, passámos férias no Algarve e tenho com ele uma boa amizade. Mas, reconheço, tem a cara um pouco fechada, que nem sempre deixa ver o coração.