COPY+PASTE QUE NÃO SE PODE LER EM QUALQUER LADO

Onde? Sei lá, blog do tozé ou num jornal desportivo. Não me parece que lá se possem ler coisas destas sobre o clube formador. Foi no Púdico mesmo. E é caso para dizer, Jerry, que isto é quando Prata se torna Ouro. É a melhor análise que já li sobre um jogo que não vi. E é óptimo também que tem a palavra "mediania" e a expressão "valor facial" in it. E outras coisinhas que eu gostei por uma razão ou por outra e me apeteceu dar-lhes um negrito como o boneco da furibela. Ora deleitem-se comigo:

"O Sporting e a pescadinha de rabo na boca"

O Sporting parece uma pescadinha de rabo na boca. Precisa dos milhões da Champions para manter o equilíbrio financeiro e, eventualmente, poder ir ao mercado retocar o plantel. Ao mesmo tempo, para poder ter outros argumentos na corrida ao apuramento para a Liga dos Campeões, teria sido profiláctico dar, antecipadamente, mais e melhores opções a Paulo Bento.

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Tanto nervosismo não reflecte, porém, apenas o estado de alma. O Sporting revela debilidades colectivas pouco razoáveis numa equipa que, ainda por cima, vem sendo moldada há mais de quatro épocas e que não sofreu alterações sensíveis.

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Mas o Sporting acusa, principalmente, um conjunto de insuficiências individuais pouco admissíveis. Não há nada que possa justificar, por exemplo, a vergonhosa exibição de Pedro Silva, independentemente de o brasileiro ter chegado das férias com peso a mais - já agora, há muito que o Sporting devia ter arranjado forma de Rochemback não ter também de usar uma camisola XL.

O problema é que a alternativa chama-se Abel, o que talvez deva fazer Paulo Bento meditar se não valerá a pena pensar em estabilizar Pereirinha no lado direito da defesa. Claro que sobrará sempre o problema do lado contrário, onde Caneira confirma a toda a hora que o valor facial que lhe atribuem está claramente inflacionado. Com dois laterais desta jaez e com os médios interiores a mostrarem-se incapazes de darem profundidade à equipa, o losango leonino resultará sempre num equívoco, principalmente enquanto Izmailov não estiver disponível e for necessário recorrer a Djaló para dar contundência nas alas.

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Carriço, Miguel Veloso e, vá lá, Matías Fernández foram os únicos que atingiram um nível acima da mediania, o que é insuficiente mesmo frente a um adversário que tem muita qualidade na organização ofensiva, mas que até confirmou as debilidades anunciadas no sector mais recuado. E, quando assim é, só podem soar a desculpa os 13 penáltis desperdiçados nos últimos cinco anos.