1. Um acidente é admissível e pode ser obra do acaso. Dois acidentes podem ser o cúmulo do azar, mas já deixam muitas dúvidas. Três acidentes consecutivos deixam uma certeza: a Grécia é mais equipa que Portugal. Pode não ter tão bons valores individuais ou tão mediáticos, mas é um conjunto mais trabalhado, com mais unidade e com mais e melhores ideias. Pensar o contrário é enganarmo-nos a nós próprios. 2. A Grécia tem há seis anos um treinador alemão e quatro dos jogadores que alinharam jogam na Bundesliga. Isso contribui para a unidade da equipa, até porque Otto Rehhagel teve o cuidado de, com excepção do central Kyrgiakos, apresentar a defesa do Olympiakos, guarda-redes incluído. Isso faz toda a diferença, principalmente frente a um adversário que foi sempre uma soma de individualidades. Era bem mais fácil quando Scolari podia recorrer à herança de Mourinho no FC Porto. 3. O jogo foi apresentado como sendo de teste principalmente para Miguel Veloso e Carlos Martins, o que não é justo para nenhum deles. Não estiveram brilhantes, mas também não estiveram tão mal que mereçam ser riscados do mapa. Fazer esquecer Deco (ou pelo menos a imagem que temos dele) não está à altura de muitos. Era, portanto, uma luta perdida à partida. 4. Apesar da derrota nem tudo foi mau. João Moutinho provou merecer o bilhete para o Europeu. Até porque, ao contrário do que acontece no Sporting, Scolari percebeu que ele é alternativa interessante como "trinco" (ao contrário do que acontece com Meira). O seleccionador voltou a colocar Miguel Veloso a médio interior-esquerdo. Tem razão. É aí que o seu futebol pode ganhar dimensão no futuro. A aposta em dois homens na área também provou ser solução alternativa a usar sempre que se justifique. 5. A lista definitiva dos 23 jogadores vai deixar muita gente com ambições de fora. Como o jogo de ontem não foi esclarecedor, Scolari terá de esquecer a "família" e perceber quem tem unhas para a guitarra. Deve perceber, por exemplo, se Maniche ganha espaço em Milão. Porque sem Costinha ele é quase obrigatório. 6. Se toda a gente sabia que Karagounis é letal nos livres, como entender as faltas cometidas à entrada da área? Distracção ou incompetência?
Quando tem razão de ser, o crítico a que se refere esta posta, neste caso, moi même, faz o que acha conveniente nestas situações...critica. Só não tenho é tido tempo :). Como já tinha dito esta última convocatória fez-me alguma comichão, como já algumas anteriores o haviam feito. E sei falar quando acho que as coisas não estão bem, como já referi, também, antes. É claro que ficou mais que provado que em termos de conjunto, de equipa, a Grécia mostra mais coesão, mais unidade e por isso foi e é melhor. Mas não é só com a nossa selecção, como mostrou no último europeu e como os seus resultados desde essa altura o mostram, apesar de ter levado 5 bolas da Turquia, em casa aí há alguns meses atrás. Mas precalços todos têm. Quanto ao último jogo, contra factos não há argumentos, Socolari ainda não conseguiu fazer DESTE grupo de jogadores, uma equipa e isso neste momento traz as consequências que se vê, mas também penso que está tudo muito em fase de experimentação. Não devia, mas está, porque apesar do brasuca dizer que já tem o lote de jogadores praticamente definido, eu não acredito que seja bem assim porque como se vê, há jogadores que não têm nada a dar a esta selecção actualmente e haverá outros que poderão surgir entretanto. A ver vamos daqui a um mês e tal. Continuo a discordar de quem tem a opinião que a última campanha no Euro 2004 foi fruto do trabalho de Mourinho, como que a tirar o mérito ao seleccionador e já expliquei porquê mas cada cabeça sua sentença. Se assim foi, no último Mundial, o mérito foi de que treinador? Porque a tal estrutura do FCP já não existia naquele clube e tinha ido cada um à sua vida. E como não podiamos ter a esttrutura do Chelsea na selecção por razões óbvias, não me parece que Mourinho também tenha o mérito do óptimo Mundial que fizemos. Enfim... Resta-nos esperar por Junho para ver o que isto dá. Continuo a acreditar na equipa técnica da selecção e a acha-la muito competente e acho que a partir do momento em que houver só trabalho de preparação para o europeu, se criará uma grande equipa de futebol no seleccionado português. Como também já disse antes, acredito no título...mas também acreditava em 2002 e foi o que foi...só que agora não há Oliveirinhas e afins... Como já disse, a ver vamos e o tempo tratará de me dar razão...ou não.
3 Atoardas:
and silver bruno still gold to me:
PUBLICO, 27.03.2008
1. Um acidente é admissível e pode ser obra do acaso. Dois acidentes podem ser o cúmulo do azar, mas já deixam muitas dúvidas. Três acidentes consecutivos deixam uma certeza: a Grécia é mais equipa que Portugal. Pode não ter tão bons valores individuais ou tão mediáticos, mas é um conjunto mais trabalhado, com mais unidade e com mais e melhores ideias. Pensar o contrário é enganarmo-nos a nós próprios.
2. A Grécia tem há seis anos um treinador alemão e quatro dos jogadores que alinharam jogam na Bundesliga. Isso contribui para a unidade da equipa, até porque Otto Rehhagel teve o cuidado de, com excepção do central Kyrgiakos, apresentar a defesa do Olympiakos, guarda-redes incluído. Isso faz toda a diferença, principalmente frente a um adversário que foi sempre uma soma de individualidades. Era bem mais fácil quando Scolari podia recorrer à herança de Mourinho no FC Porto.
3. O jogo foi apresentado como sendo de teste principalmente para Miguel Veloso e Carlos Martins, o que não é justo para nenhum deles. Não estiveram brilhantes, mas também não estiveram tão mal que mereçam ser riscados do mapa. Fazer esquecer Deco (ou pelo menos a imagem que temos dele) não está à altura de muitos. Era, portanto, uma luta perdida à partida.
4. Apesar da derrota nem tudo foi mau. João Moutinho provou merecer o bilhete para o Europeu. Até porque, ao contrário do que acontece no Sporting, Scolari percebeu que ele é alternativa interessante como "trinco" (ao contrário do que acontece com Meira). O seleccionador voltou a colocar Miguel Veloso a médio interior-esquerdo. Tem razão. É aí que o seu futebol pode ganhar dimensão no futuro. A aposta em dois homens na área também provou ser solução alternativa a usar sempre que se justifique.
5. A lista definitiva dos 23 jogadores vai deixar muita gente com ambições de fora. Como o jogo de ontem não foi esclarecedor, Scolari terá de esquecer a "família" e perceber quem tem unhas para a guitarra. Deve perceber, por exemplo, se Maniche ganha espaço em Milão. Porque sem Costinha ele é quase obrigatório.
6. Se toda a gente sabia que Karagounis é letal nos livres, como entender as faltas cometidas à entrada da área? Distracção ou incompetência?
Bruno Prata
By melga mike, at 7:10 da tarde
Quando tem razão de ser, o crítico a que se refere esta posta, neste caso, moi même, faz o que acha conveniente nestas situações...critica. Só não tenho é tido tempo :).
Como já tinha dito esta última convocatória fez-me alguma comichão, como já algumas anteriores o haviam feito. E sei falar quando acho que as coisas não estão bem, como já referi, também, antes.
É claro que ficou mais que provado que em termos de conjunto, de equipa, a Grécia mostra mais coesão, mais unidade e por isso foi e é melhor. Mas não é só com a nossa selecção, como mostrou no último europeu e como os seus resultados desde essa altura o mostram, apesar de ter levado 5 bolas da Turquia, em casa aí há alguns meses atrás. Mas precalços todos têm.
Quanto ao último jogo, contra factos não há argumentos, Socolari ainda não conseguiu fazer DESTE grupo de jogadores, uma equipa e isso neste momento traz as consequências que se vê, mas também penso que está tudo muito em fase de experimentação. Não devia, mas está, porque apesar do brasuca dizer que já tem o lote de jogadores praticamente definido, eu não acredito que seja bem assim porque como se vê, há jogadores que não têm nada a dar a esta selecção actualmente e haverá outros que poderão surgir entretanto. A ver vamos daqui a um mês e tal.
Continuo a discordar de quem tem a opinião que a última campanha no Euro 2004 foi fruto do trabalho de Mourinho, como que a tirar o mérito ao seleccionador e já expliquei porquê mas cada cabeça sua sentença. Se assim foi, no último Mundial, o mérito foi de que treinador? Porque a tal estrutura do FCP já não existia naquele clube e tinha ido cada um à sua vida. E como não podiamos ter a esttrutura do Chelsea na selecção por razões óbvias, não me parece que Mourinho também tenha o mérito do óptimo Mundial que fizemos. Enfim...
Resta-nos esperar por Junho para ver o que isto dá. Continuo a acreditar na equipa técnica da selecção e a acha-la muito competente e acho que a partir do momento em que houver só trabalho de preparação para o europeu, se criará uma grande equipa de futebol no seleccionado português. Como também já disse antes, acredito no título...mas também acreditava em 2002 e foi o que foi...só que agora não há Oliveirinhas e afins...
Como já disse, a ver vamos e o tempo tratará de me dar razão...ou não.
By Admiraavaca, at 11:23 da tarde
cagando prá grécia tou eu... isso é coisa para soaresfranquistas... eu olho é para os maiores...
Na grécia até o peseiro e o manu são bons...
By melga mike, at 12:26 da tarde
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