QUEREM ESTÓRIAS DA BOLA?

Na é bem "da" bola, mas "de" bola. Eu condéra puto jegava à bola na rua. Isso já não há muito por Olhão, talvez por isso precisemos das tais afro-conections e outras que tais. O Sr. ROMUALDO morava nessa rua (sim, o motorista do Farense era de Olhão, ou pelo menos morava em Olhão, pode até ter nascido noutro lade qualquer), mas felizmente para ele, não tinha sarjetas (onde faziamos jogos de "balizas fechadas" onde só era golo quando a bola realmente entrasse pelo esgoto adentro pois o seu perímetro normalmente era igual ou superior à altura da sarjeta) ou portões grandes (que faziam de balizas de um modo ideal, em termos de tamanho e pelo facto de ninguém estacioanr em frente, e era onde jogávamos aos "centros", sendo que o centro só era centro se fosse feito a uma distância de 3 ou 4 carros) ao pé da porta dele e assim não "perigava" de ver os vidros das suas janelas partidos. E isso jogávamos com bolas de futebol de 11, mesmo, tão a ver a violência da coisa em plena rua de um só sentido, mas com espaço para estacionar e ainda passar outro carro (e na era propriamente numa rua escondida pó pé do lardafêra, era quá no centre de Olheum, débs). Raramente partiamos vidros, neste arriscado jogo. Tinhamos jogadores que pouco valeriam em campo, mas bons a centrar e a finalizar. Apesar de não ser dos melhores jegadores da minha rua, nunca parti nenhum vidro, que me lembre. O mais perto que estive disso foi uma vez, em que uma bola que até chutei para o lado contrário, fez tabela num gajo, levantou e rachou um vidro.

Mas digamos que a estatística de vidros partidos de todas as jogatanas que fizemos na rua até eram muito boas: raramente se tocava sequer numa janela. Mas devia dar medo a muito adulto passar ali no meio daqueles centros com finalizações que por vezes eram ótentiques fezilamentes. Recordo também que o melhor jogador da nossa rua, aquele que chegou mais longe nofutebol, não era grande coisa em "futebol de rua". Aliás, quando jogávamos ao "meio" cada cuécada fazia dobrar a vez que ficávamos no meio, e esse nosso maior craque conseguiu um dia chegar ás centenas, tal foi a força de cuécada que apanhou. Dava pra ficar ali a jogar a noite toda, mas desistimos. Apontámos numa parede (com uma pedra, ficou cravado mesmo) o número de vezes que ele ficou a "dever" de ficar no meio, mas acho que nunca se disputou o prolongamento desse jogo.

Digo mais: não sei se o descansado do "Cáca Luca" (lá vem a Vrêda Terpical outra vez, sim...) não ganhou a alcunha na minha rua, onde passava sempre que ia a caminho dos treinos do Maritimólhanense. Mas acho que foi mesmo lá nos treinos que ganhou a alcunha. Amanhã é sábado, será um bom tema de conversa na praça, antes de comprar uns bilhetinhso prá letaria espanhola. Depois logo faço o post sobre isso, pois ele merece.

Quanto ao N'Kona... prefiro lembrar o dia em que o Neno defendeu tudo e mais alguma coisa no Padinha, incluindo acho que um penálti, ao serviço do Barreirense. E a pena que me dá se o Olhanense subir de divisão e não tiver nenhum jogador filho da terra no plantel... voltande a um dos pirmerêres posts deste blog... eu quero, eu quero, eu QUERO!