Falava aí do outre dia de grandes jogadores algarvies na década de 90, e esqueci-me de um grande senhor, natural, salvo erro, de almefera: Carlos Batista, nascido cinco dias antes do Natal de 1970, mais conhecido por "
CÁLITA".
Destacou-se na 3ª Divisão no Imertal, foi contratado pelo Olhanense, mas por artes similares à transferência de Zahovic de Guimarães para o Porto (logo, totalmente opostas aos "géneros" que o Valência recebeu de um Benfica ainda sem Veiga nos seus quadros), acabou no Farense. Na 1ª Divisão chegou a alinhar também pelo Boavista, sendo o ponto alto da sua carreira a passagem pela Premier League, na época 95/96, ao serviço do Coventry City, na mesma altura que o mítico Isaías "deco da areia" Soares (alguns dirão que se perdeu um excelente especialista na marcação de pontapés de baliza). Aliás, não arranjei nenhuma imagem do Cálita, portantes meti o boneco do brasileiro que o Belenenses não quis e que, mais tarde, explodiu no Rio Ave.
Voltando ao "nosso" Cálita, em terras de carlos, camila e diana, este centrocampista com cara de maroto era mais conhecido por "
CARLITA" (ou pelo menos é assim que vem referenciado em alguns sites). Em Coventry jogou (pouco, mas jogou) com a camzola numare 21, sendo orientado por Gordon Strachan, e colega de equipa desse ser humano bonito que é o mítico guardião Steve OGREzovic.
Mas... o que vocês querem saber é... por onde anda o Carlos? Bem, nos últimos anos ainda alinhou no mítico Zulitano de Verressá (não te rias, Figo), mas agora tá no... Serrano (já podes).
Ah, e na altura em que se começou a falar do craque em embrião com nome de guerra cálita, arrecordo-me perfeitamente que se ouvia praí, naquela onda tipo mito urbano que o portuga tanto que "o gajo é bom, mas o irmão ainda é melhor". O mano chômava-se Hernãni, e acho que também ainda jogou pelo Farense (e, não, não é o gajo do futebol de praia. Esse é o amigo do Mozer).