ALL GARB DESUNITED

sexta-feira, março 27, 2009

25 ANOS DE CAJUDA, 6

– Mas há quem o defina como "um treinador à antiga"...

– Tenho 57 anos e em 1974 já tinha as habilitações académicas correspondentes ao actual 12.º ano. Na altura, mais de 50% da população portuguesa era analfabeta ou próximo disso. Conheço as virtudes e os defeitos dos métodos antigos e as virtudes e os defeitos dos métodos modernos. Há quem tenha que por em prática as teorias que vai acumulando. Ora as teorias falham. A minha vida é mais simples, só tenho que teorizar a prática de muitos anos.

– Então qual é a palavra que melhor o define profissionalmente?

– Inovador.

– Refere-se, com ironia, aos "doutores do futebol". Quem são eles?

– São os sem carácter, aqueles que se esquecem de que foi preciso partir muita pedra para construir a calçada onde hoje eles se passeiam. E quem partiu essa pedra fui eu, o Manuel José, o Artur Jorge e Vítor Manuel e outros. Dou muito valor à formação e à Universidade mas não há badameco que não vá para um curso de treinador que não saia de lá treinador. Não há chumbos. E depois também os que falam de futebol sem perceber.

– Que expressão mais o impressiona?

– Disse um colega meu que a equipa dele jogou num processo ambulatório.

(in DN)

NÃO COSTUMO METER AQUI FORWARDS, MAS TÁ MUITO MUITO BOM



Bem, também não costumava meter sms's nos blogs, MAS... o padre Eleutério que me perdói.

quinta-feira, março 26, 2009

ALÔ CRISTIANO

Este já CONHECES?

ADMIRAPINHONAS, MAIS UMA POSTA PARA TI

O “marido de João Botelho” (como lhe chamou João “el guapo” Quadros) no seu melhor, hoje da Bola, também conhecido como jornal oficioso do Benfica:

(…)
Não foi fácil a qualificação do Sporting para a final da Taça da Liga. Se os meios tecnológicos disponíveis no mercado fossem chamados a ajudar as equipas de arbitragem nas suas decisões — o que é urgente que aconteça! —, o Benfica teria jogado no sábado, no Algarve, com o Rio Ave, o que também não seria nada fácil. Também é verdade que não seria necessário recorrer a um meio tecnológico ultra-sofisticado para medir os «cinco metros», unanimemente aferidos pela crítica especializada, da situação de fora-de-jogo em que o eficiente Vukcevic partiu para bater, a escassos momentos do final do jogo, o valoroso guarda-redes do Rio Ave, estabelecendo o resultado num 1-0 favorável aos visitantes. E às suas pretensões de se deslocarem, pelo segundo ano consecutivo, a Faro para tentarem conquistar a tal Taça da Liga.

Os visitados, os vilacondenses, aceitaram com fair play o erro da equipa de arbitragem. Ou se não aceitaram ninguém deu por isso…
E assim se chegou a uma final entre Benfica e Sporting, o que é sempre qualquer coisa de muito especial. Como se não bastasse tanta especialidade, foi nomeado para arbitrar o desafio um juiz de Setúbal chamado Lucílio Baptista. Por diferentes motivos, a nomeação não agradou ninguém. Os sportinguistas não lhe perdoam os 12-1 com o Bayern Munique. É que se não fosse Lucílio Baptista nada daquilo tinha acontecido, essa é que é a verdade.

Mais do que os golos de Liedson na época de 2007/2008, o empurrão decisivo para a qualificação directa do Sporting para a Liga dos Campeões de 2008/2009 nasceu no apito de Lucílio Baptista de tal modo afinado nas derradeiras jornadas da última Liga que o Benfica, no Bessa, não conseguiu melhor do que um nulo num jogo muito intenso que valeu mil protestos dos encarnados e que valeu, sobretudo, a perda de 2 pontinhos essenciais para que o Sporting chegasse ao segundo lugar e à entrada directa na maior competição europeia de clubes. Depois, enfim, depois foi o que se viu… Pelo que se compreende a malapata que os sportinguistas têm com o tal árbitro.

Não foi a primeira vez que, por linhas tortas, Lucílio Baptista humilhou o Sporting. Apitou, uma vez, um derby, em Alvalade no tempo em que André Cruz pontificava entre os leões como o melhor marcador de livres directos do mundo. Pois Lucílio apitou 47 faltas à entrada da área do Benfica e André Cruz nunca acertou. Nos minutos de descontos, para equilibrar as estatísticas do jogo, o árbitro Baptista apitou uma falta a favor do Benfica, perto do grande círculo do meio campo, e o egípcio Sabry fez um golão faraónico.

As queixas do Benfica contra Lucílio Baptista são mais comezinhas. É muito simplesmente o árbitro que em toda a história do futebol português mais jogadores do Benfica expulsou, mais penalties contra o Benfica marcou. Em 2003, nas Antas, conseguiu expulsar Ricardo Rocha num lance de tal forma limpo disputado com Deco que o próprio José Mourinho veio, no final da partida, dizer que Rocha não tinha tocado no brasileiro, melhor, no ex-brasileiro.
Ricardo Rocha ficou tão aborrecido que despiu a camisola e, em pleno relvado, a atirou para Lucílio Baptista em sinal de protesto.
(…)

PS - sobre outro assunto, solicito a tua opinião na posta imediatamente antes desta.

quarta-feira, março 25, 2009

25 ANOS DE CAJUDA, 5



Manuel Cajuda foi um homem de Olhão a jogar e a treinar no Farense durante uma dezenas de anos. Como geriu o coração do treinador esta dupla emoção? «Com grande amor. Quando passei do Olhanense para o Farense foi um choque e uma ofensa à família olhanense e, ainda mais, ao meu pai. Ainda levei, durante bastante tempo, com muitas bocas vindas dos meus amigos de Olhão, ditas naquele jeito de falar bem algarvio: 'Moço, Cajuda, filho de Olhão em Faro ou matou ou roubou'. O Olhanense é o clube da minha terra, cheguei a chorar para ser jogador do Olhanense, mas foi no Farense que me fiz homem. Por outro lado, tirando esta bela época que o Jorge Costa está a fazer, raramente o Olhanense jogou como no meu tempo. Aliás, tirando esta, acho que nunca teve uma época tão boa como aquela que teve comigo há mais de 20 anos...»

(in A Bola)

25 ANOS DE CAJUDA, 4

Manuel Cajuda tem 57 anos e, apesar de por vezes desdenhar de tácticas, fala do tema com um sorriso: «Há quem fale em bloco mais avançado ou menos avançado, em linhas de passe curtas ou menos curtas, em pressing alto ou baixo... Tudo depende das circunstâncias. Quando o FC Porto foi campeão da Europa, em 87, fui às Antas com o Elvas e os meus jogadores sabiam lá o que eram pressing alto ou baixo, o que eles me diziam era: 'Mister, mister, aí vêm eles outra vez...'»

(in A Bola)

25 ANOS DE CAJUDA, 3



— Que lhe falta no currículo?

— [risos] Lá vem a conversa: treinar um grande. Se digo que quero, dizem que me estou a fazer ao lugar; se digo que não quero, dizem que já não tenho ambição. Há uma pergunta que faço mas que vai morrer comigo: que teria eu feito se tivesse chegado a um grande?

— E que resposta encontra?

— Se me tivessem dado essa oportunidade, todos os outros estariam a chorar. Dou tudo de mim, ao contrário de outros que, se chover, não se molham e se estiver calor não se bronzeiam.

(in A Bola)

25 ANOS DE CAJUDA, 2

— A seguir, com 53 anos, a carreira parecia ter entrado em declínio: Beira-Mar, Naval e a emigração para o Egipto. Sentiu isto?

— A minha carreira estava praticamente morta e emigrei, precisamente, porque não tinha contratos em Portugal.

— E a que conclusões chegou?

— Olhe, por exemplo, que sou um dos melhores treinadores que o futebol português já teve. Não é fácil ter um currículo como o meu. É impossível ter sorte durante 25 anos, é impossível ser incompetente durante 25 anos.

(in A Bola)

25 ANOS DE CAJUDA, 1

— Em 1987/88, com o Portimonense, chega às meias-finais da Taça de Portugal, com César Brito, Nivaldo e Forbs, por exemplo. Primeira massagem ao ego?

— Quem me tira da final é o Nascimento [seu actual adjunto], que meteu o golo do V. Guimarães em Portimão. Foi pena. Até já tinha estudado a roupa que levaria ao Jamor.

— Qual?

— Ia vestido de árabe, de turbante na cabeça.

(in A Bola)

terça-feira, março 24, 2009

ESPECIALISTA EM ASSUNTOS FUTEBOLISTICOS II

ESPECIALISTA EM ASSUNTOS FUTEBOLISTICOS I

“… o proxenetismo comercial subjacente à decisão que houve para interpretação, em que foi alegada a voz popular para interpretar o Regulamento, quando a letra da Lei é totalmente especifica e clara, origina que fosse o Benfica a estar presente na final. Então agora a Liga não tem que se queixar, que a voz popular se demonstre insatisfeita com o que aconteceu no jogo (Sporting-Benfica)”

Jorge Coroado no jornal da noite da RTPN – 24.03.2009

TUDO NORMAL NO FUTEBOL PORTUGUÊS

Não quero meter mais lenha na fogueira, mas não posso esconder a minha revolta e indignação com o que ouvi agora nas notícias. E isto já não tem a ver com clubites, nem facciosismos, nem quem devia ter ganho ou perdido ou quem foi mais ou menos prejudicado. Tem a ver com pouco vergonha.

Como dizia no ínicio, ouvi agora nas notícias que instauraram processos disciplinares contra Soares Franco, Paulo Bento, Pedro Silva e João Moutinho. Estes processos já eram esperados, que ninguém se engane, se pensava que as declarações feitas estes dias iam passar em branco pelos orgãos que "gerem" o futebol em Portugal.

O caso de Pedro Silva é diferente. Teve uma ou outra atitude que poderá, aos olhos, da opinião pública, ser reprovável e que terá que ter consequências, apesar de eu ser mais da opinião do Dias Ferreira, que diz que quem não se sente não é filho de boa gente e uma pessoa quando injustiçada tende a reagir. Até acho que foi um pouco branda, a reacção do jogador do Sporting. Para mim foi o único com juízo no meio daquilo tudo. Acho que toda a comitiva do Sporting devia ter recusado subir ao palanque para receber aquelas medalhas, em solidariedade com o colega e em protesto com o que aconteceu.

Quanto aos outros que têm um processo disciplinar às costas, o que fizeram para além de dizer a verdade? É por estas e por outras que os gatunos de apito ficam sempre por cima e ninguém lhes toca. E continuam por esses campos fora a fazer as vergonhas que se vêem e a gozar com jogadores, treinadores e adeptos deste País (os dirigentes eu até dou de barato que levem um gozo ou outro).
Agora pergunto, onde está o castigo para o responsável por tudo o que se tem assitido estes dias? Onde está a punição para Lucílio Baptista? Onde está a repreensão dos senhores da Liga e do Conselho de Arbitragem ao incompetente árbitro da final de Sábado? Foram rápidos a condenar as atitudes e declarações dos intervenientes sportinguistas e nada disseram sobre o árbitro, nada se fez para evitar que a arrogância desse sr. deixe de andar de apito em riste por esses estádios fora, a estragar o futebol.

É por isto que o futebol em Portugal há-de continuar a ser a vergonha que é. A protecção que devia existir aos verdadeiros artistas, que são os jogadores, acaba por ser para estes escroques da bola, que de tão incompetentes fazem dum bonito espectáculo uma vergonha que se arrasta por dias, meses e algumas até anos. Estes gajos, como o Lucilio, são o verdadeiro cancro do futebol.
Agora vai para a jarra 2 ou 3 jogos e depois volta para continuar a saga de destruição do espectáculo que se pode tornar um bom jogo de futebol com a sua incompetência e arrogância. E continua a receber balúrdios por cada jogo que estraga.
Enquanto isso, uma equipa foi prejudicada financeiramente, prejudicada no seu prestígio, há 3 ou 4 profissionais de futebol que vão, possivelmente ser castigados e impedidos de exercer a sua actividade profissional por terem agido em conformidade com a injustiça de que forem alvos e não terem calado a sua revolta, e ainda lhes vão ao bolso com aquelas multas monstruosas que vão parar aos cofres de uma Liga gerida por um punhado de chulos que em vez de tentarem contribuir para a melhoria e projecção do futebol português, fazem o contrário e contribuem para dar cabo dele.

Como disse, isto não tem a ver com quem mereceu ou não a vitória no Sábado, ou quem foi melhor ou pior. Tem a ver com a vergonha que graça no futebol português e com o não querer olhar para essa vergonha e ficar calado.

Mas, apesar da minha indignação, isto é apenas mais uma semana normal no futebol português, e nada mais que isso.

SÓ MAIS UM POST SOBRE A CARLES ALBERTE CUP

Apetece-me analisar aqui a conferência de imprensa do vosso actual João Malheiro. Calhei a ver aquilo em directo.

Nunca ouvi ninguém do Sporting dizer o que quer que fosse contra o Benfica, após a final da Taça. Toda a indignação foi dirigida ao Lucilio Baptista, sua equipa e actual classe de árbritros no geral. Porque uma coisa é conversas de cafés, desunited's e afins, outra coisa são posições oficiais tomadas pelos clubes. Assim sendo, não compreendo aquela raiva toda manifestada contra o Sporting.

Também não esperava que a indignação do Benfica fosse semelhante à do Sporting, uma vez que ganharam o jogo. Mas se repararem no exemplo de Vila Conde (golo do Vukcevic), percebem que é possível apontar certos erros, mesmo ganhando o jogo. Ora, perante isto, ainda mais rídiculo se torna, apontar esse erro a favor do Sporting como exemplo, uma vez que foi feito exactamente o contrário pela direcção leonina.

Esse João Malheiro, versão atrasado mental, fez praticamente uma declaração de guerra ao Sporting, 48 horas após o jogo da polémica. O que é estranho, para quem tanto critica a aitude do Pedro Silva, tomada a quente imediatamente após ter sido expulso e ter recebido a medalha que não devia.

Sou critico da actual direcção do Sporting e dou toda a razão a benfiquistas quando criticam a cumplicidade com Pinto da Costa. Mas nunca a vi a declarar guerra a um adversário. Por isso Melga, continua a utilizar a expressão com ironia, que eu vou continuar a utilizá-la sem: Somos mesmo um clube diferente.

Gostei ainda da afirmação, que o Sporting luta pelo 2º lugar. Foi o único momento em que me ri. E por breves momentos, desejei ser um jornalista ali presente e ter oportunidade de lhe fazer a seguinte pergunta. "Isso passa a ser verdade, só porque tu o dizes?"

A ALEGRIA DO POVO EM OLHEUM!!!

Cagando agora pós lecílios, benfas e Ceportens da vida, ainda dinguém meteu aqui uma posta sobre o jogue que vai haver à do Zéi Arcanje, em Olheum, na quinta-feira.
E parece que vai haver alegria pó pove (ó ple menes pós adeptos do benfas)...o sagunde Êsebe tá convocade.

segunda-feira, março 23, 2009

PÁRA TUDO Ó ADMIRAVACA



(não, ISTE não é uma montagem minha!)

domingo, março 22, 2009

AINDA LEAGUE CUP

Gosto de ler as opniones do nosso ex-vice fedrativo sobre a vida, a bola e as vacas, ma na me lembro deste tipo de ARTE empregada quando o Benfica teve um penalty a seu desfavor contró Porto, em que o arbitre tava munte melhor culcáde do que cólquer licélio da vida.

Mas vamos lá ver se eu precebi.... o clube derrotade nesta final algarvia queixa-se de nao ter sido favurcide na final dum terféu onde, ó longo dele, bneficiou do fora de jogo maior do mundo e arrdores em biladucuonde, e que teve dois penaltyzitos no mínimo xistrosos, para dar a volta a um rezeltade desfavrável frente à equipa B do FCP.

É mais ou menes isse, na é? Pois.... miengana que eu gosto.

LEAGUE CUP IN ALLGARB

Na deixa de ser gire cus pertagunistas impervávéles do pós-derby sejem dois gajes que má parecem paquistaneses ó marrquines do que portugas ou brazucas.

Ache um becadinhe de mau gosto à la quadros o pedro silva brincar com a saúde e a vida do FILHE (eu donde vi a bola vi penalty, essa é que essa, má tamem vi o polga e o moutim serem aperduades do vremelhe, ma o que eu penso conta menos do que o que o licélio pensa, pertantes...), má tamem é vredade que depois daquele jeguinhe em munique, seu pedro da silva devia ter má tranquilidade dentro da área e tude mais, viste que já nada lhe faltaria acontecer.

E ainda sobre tanquilidade... que dizer deste CARLOS ACT? Parabenizá-lo por vir ao allgarb e estar embuíde do wit desunited, nada mais.