Segunde o
Tercêranel, se estã a fâlare daquele quê penso, o melhor defesa-central que alguma vez passou por Fare ainda joga: imagine-se, no Ionnikos, na Grécia.
Quande li este post, vê-me à cabeça toda uma sér de jogadas de rara beleza artísteca, em que King, sim, Quingue, participava. Quingue era um daqueles centrais que marcava um encontre, quase sempre pelas piores razões - mas quem pode ter tudo? De fífias a aselhices incomuns, Quingue conseguiu jogar na Luz - um daqueles mistérios insondáveis que passará à História. Ou então não - o treinador era o poeta Artur Jorge, "le ruá" (lá está a referência majestática que o liga ao central...), em França!
No São Luís, ainda me lembra quando o treinador da equipa punha Quingue a rematar livres directos e a bola ou ia parar à Igreja velha de São Luís (e punha o Abílio a correr atrá da bola, coitado...), caso o Farense atacasse pra Sul, ou ao telhado do pavilhão, quando os locais atacavam pró Norte. Nunca soube se era masoquisme do Pacfortes mas ele continuava, sempre, a marcar livres.
Entretanto, proponho uma homenagem pública ao melhor defesa-central que vimes jegar, Quingue!