sexta-feira, junho 29, 2012
quinta-feira, junho 28, 2012
PRÉMIO "PUPILO DE SALVADOR"
Não falo do Agra, mas do self built man que quando chegou à perzidência do bráguinha fazia corar um early vieira ou um scintra VINTAGE.
PRÉMIO "PRESUNTO IBÉRICO"
Há dias em que até curto ler a Marca e isso, para ver o que dizem da malta, mas hoje nem por ISSO.
quarta-feira, junho 27, 2012
PRÉMIO "BETTENCOURT FOREVER"
Se passas hoje a Espanha voltas à ribalta, José Eduardo. Tu e o Filipe João Cleese. Vai tudo relembrar quem é que deu a vida pelo risca ao meio no tempo em que emprestava o Varela ao Casa Pia e ao Setubal para manter Djaló no plantel. No tempo em que Nani, Veloso ou Cásmartins não demonstravam o seu potencial porque tinhas Paredes, Rocas e Farneruds com mais "peso" à frente deles. E quando o Abel e o Caneira eram as referências na defesa, um pouco à imagem do que fazes agora ao descartares bosingwa e carvalho.
Se bem que passando à final, ó Paulo, também te habilitas ao Prémio "Quase Peseiro Forever". Não está fácil a tua vida, e arriscas-te a ser campeão europeu com a selecção mais mediana dos últimos anos (vá, tirando a do Queiroga) e que há um mês nem um golo à Big Mac Calzedónia conseguia meter um golo. O futebol é do caraças, não é?
Se bem que passando à final, ó Paulo, também te habilitas ao Prémio "Quase Peseiro Forever". Não está fácil a tua vida, e arriscas-te a ser campeão europeu com a selecção mais mediana dos últimos anos (vá, tirando a do Queiroga) e que há um mês nem um golo à Big Mac Calzedónia conseguia meter um golo. O futebol é do caraças, não é?
terça-feira, junho 26, 2012
OU SEJA, O VITÓ FOI O ROMÁRIO PORTUGUÊS
Pausando o euro, pausam os LL's, bora ler um bocadinho de quem escreve bem, sem manha sobre as manhosices do futebol tuga. E tem nada a ver com a célebre revelação do vitó quando lançou o seu livro, em que revelava o seu benfiquismo de pequenino e de não se importar se ficasse conhecido como o "Eusébio das balizas". É só isto que gostava de deixar aqui copiado pra quem não lê o rascord:
«Muitos portugueses ficaram chocados com as revelações de Scolari sobre a responsabilidade do afastamento de Vítor Baía da Selecção Nacional em 2003. Alguns foram mesmo levados a assumir que o Sargentão, orador convidado em workshops sobre a arte da liderança, não passara afinal de mais um aríete do sistema a baixar-se às conveniências de uma determinada corrente dominante.
Os factos relatados, porém, não encerravam grande surpresa. De posse de informações sobre a relação do jogador com a Selecção, inatacável desportivamente mas com alguns pontos de fricção, como a recusa ao Mundial de juniores, a perturbação do Euro’96 ou tomada de lugar na Coreia, e também da promiscuidade de alguns dirigentes de clubes em plenos estágios e viagens da equipa nacional, o treinador brasileiro viu duas soluções na mesma medida: abrir uma frente de conflito capaz de delimitar espaços e despertar apoios, ao mesmo tempo que tornava reféns da sua vontade os adversários mais perigosos.
Ao longo de décadas a Selecção Nacional tem sido um espaço de vaidades saloias e de frequentes abusos de confiança. Em nome do país e com mandato oficial, dirigentes desqualificados, treinadores sem personalidade e jogadores oportunistas passaram por inúmeras situações negativas e inadmissíveis, traindo a solidariedade incondicional da maioria dos adeptos e cidadãos. Usaram e abusaram da Selecção e muitos até a renegaram quando ela deixou de lhes servir.
Quando chegou Scolari, recentemente consagrado campeão mundial, era evidente que Portugal há muito precisava de um treinador estrangeiro, o mais distanciado possível das miseráveis lutas de poder que dirigentes associativos e outros figurões há tanto tempo mantinham em torno da equipa nacional. Sem ter de recuar a Saltillo ou às guerras de Pedroto, inspirou-se nas porcarias de Queiroz, na tibieza de Artur Jorge, no Ferrari de Humberto Coelho e, claro, no fresquíssimo relatório Boronha sobre as noites de Macau, para eleger Baía como a vítima ideal.
Scolari é muito esperto, um manipulador de consciências. O mais interessante após esta aparição surpreendente é a reacção de alguns franco-atiradores, cuspindo fogo contra o homem que, afinal, era tão fraco, tão fraco, que só tomava decisões polémicas porque tinha bênção superior, directamente emanada do homem mais poderoso.
Depois de Otto Glória, conduziu Portugal às melhores classificações de sempre, incluindo um 4.º lugar num Mundial que os portugueses ainda não aprenderam a realçar, como se ficasse algo a dever ao 3.º de 1966. Pinto da Costa muito cedo viu nele uma personagem de outro gabarito e rendeu-se à suprema provação de ficar seis anos à margem – o melhor e mais longo período de estabilidade na vida da Selecção.
Esta força, esta independência, este poder estão de novo sob escrutínio quando a equipa nacional se apruma para mais uma fase final. Não há conquistas sem rupturas, sucesso sem riscos, selecção sem injustiçados – o mais importante legado de Scolari, que nos tornou tão indulgentes para as decisões controversas de Paulo Bento.»
«Muitos portugueses ficaram chocados com as revelações de Scolari sobre a responsabilidade do afastamento de Vítor Baía da Selecção Nacional em 2003. Alguns foram mesmo levados a assumir que o Sargentão, orador convidado em workshops sobre a arte da liderança, não passara afinal de mais um aríete do sistema a baixar-se às conveniências de uma determinada corrente dominante.
Os factos relatados, porém, não encerravam grande surpresa. De posse de informações sobre a relação do jogador com a Selecção, inatacável desportivamente mas com alguns pontos de fricção, como a recusa ao Mundial de juniores, a perturbação do Euro’96 ou tomada de lugar na Coreia, e também da promiscuidade de alguns dirigentes de clubes em plenos estágios e viagens da equipa nacional, o treinador brasileiro viu duas soluções na mesma medida: abrir uma frente de conflito capaz de delimitar espaços e despertar apoios, ao mesmo tempo que tornava reféns da sua vontade os adversários mais perigosos.
Ao longo de décadas a Selecção Nacional tem sido um espaço de vaidades saloias e de frequentes abusos de confiança. Em nome do país e com mandato oficial, dirigentes desqualificados, treinadores sem personalidade e jogadores oportunistas passaram por inúmeras situações negativas e inadmissíveis, traindo a solidariedade incondicional da maioria dos adeptos e cidadãos. Usaram e abusaram da Selecção e muitos até a renegaram quando ela deixou de lhes servir.
Quando chegou Scolari, recentemente consagrado campeão mundial, era evidente que Portugal há muito precisava de um treinador estrangeiro, o mais distanciado possível das miseráveis lutas de poder que dirigentes associativos e outros figurões há tanto tempo mantinham em torno da equipa nacional. Sem ter de recuar a Saltillo ou às guerras de Pedroto, inspirou-se nas porcarias de Queiroz, na tibieza de Artur Jorge, no Ferrari de Humberto Coelho e, claro, no fresquíssimo relatório Boronha sobre as noites de Macau, para eleger Baía como a vítima ideal.
Scolari é muito esperto, um manipulador de consciências. O mais interessante após esta aparição surpreendente é a reacção de alguns franco-atiradores, cuspindo fogo contra o homem que, afinal, era tão fraco, tão fraco, que só tomava decisões polémicas porque tinha bênção superior, directamente emanada do homem mais poderoso.
Depois de Otto Glória, conduziu Portugal às melhores classificações de sempre, incluindo um 4.º lugar num Mundial que os portugueses ainda não aprenderam a realçar, como se ficasse algo a dever ao 3.º de 1966. Pinto da Costa muito cedo viu nele uma personagem de outro gabarito e rendeu-se à suprema provação de ficar seis anos à margem – o melhor e mais longo período de estabilidade na vida da Selecção.
Esta força, esta independência, este poder estão de novo sob escrutínio quando a equipa nacional se apruma para mais uma fase final. Não há conquistas sem rupturas, sucesso sem riscos, selecção sem injustiçados – o mais importante legado de Scolari, que nos tornou tão indulgentes para as decisões controversas de Paulo Bento.»
segunda-feira, junho 25, 2012
O FERNANDO SANTOS DA BELEZA
"Ribery muda de camisola mas não adianta - fica feio na mesma"
A sério... melhor só quando o Pinto da Costa chamou careca ao Vale e Azevedo...
A sério... melhor só quando o Pinto da Costa chamou careca ao Vale e Azevedo...