Há quem queira juntar a renúncia de simão com a do palfrrêra (rapazite que após levar 6 do braziu foi a correr pra trocar camisola com káká todo sorridente, qual pepe após perder com os amiguitos espanhóis), quando são coisas completamente diferentes. Penso eu de que.
É quase o mesmo que querer colar os casos João Pinto e Abel Xavier após o mundial 2002.
Abel Xavier fez o mesmo que o ferreirinha, assim que soube que não tavana primeira convocatória após a cena, renunciou. Tipo birrinha. Ninguém lhe ligou. Ou pouco.
O Simão é mais, na minha modesta e de quase careca opinião, tipo o João Pinto, que nunca renunciou e também nunca lhe disseram porque é que tinham renunciado a ele (se calhar queria que lhe escrevessem uma carta a dizer "não deves socar árbitros na barriga ao serviço da selecção").
É que o rapaz de Sabrosa há muito que deve andar a sofrer em semi-silêncio, pois sempre que se fala no capitão-ideal para a selecção, o nome dele nunca é mencionado, apesar de ser o mais internacional em actividade.
Ter sido culpado na falha de marcação ao jogador da Espanha que estava fora de jogo e marcou o golo que nos eliminou também não deve lhe ter caído bem. Digo eu. Mas a culpa deve ser do Carlos Queirós.
Tipo a culpa da dupla falta do Falcao no primeiro golo do Porto e o duplo penalty do Alvaro Pereira também deve ser do Carlos Brito.