ALL GARB DESUNITED

sábado, fevereiro 13, 2010

ALÔ, ALÔ JÉB DE FARE

Nunca mai fizeste pergunóstiques do teu SPORTINGUENSE...

ALÔ FAJARDE

Tás a jegar fixe, má nem penses em ir à selecção... és a cara chapada (ou esmurrada) do BATISTA aquele... deves fazer o gajo lembrar-se conde o cunheceu há 20 anes.

ALÔ JVP... NÃO FOSTE TU...

...quem levou flores para o paulinho no jogo da despedida dele?

Por falar em caneleiras... Agora, no futebol português fala-se mais de túneis e de agressões do que em tácticas. Lembra-se do caso Weah?
Havia sempre alguns empurrões aqui e ali. Mas só estive realmente envolvido numa rixa horrível no célebre FC Porto-Milan [20 de Novembro de 1996, 1-1] nas Antas. Foi violento. Aquilo vinha de trás. O Jorge tinha pisado o Weah lá em Milão [3-2, para o FC Porto]. Todos vieram dizer que o Jorge tinha chamado "preto" ao Weah, mas conhecendo o Bicho não acredito nisso. O que aconteceu lá em Milão foi que o Jorge lhe pisou o dedo. E isso toda a gente sabe que foi de propósito. O Jorge era muito frio e físico, e o Weah teve o azar de ter marcado o golo e ter ficado no chão. O Jorge saltou e pisou-lhe o dedo, e o dedo ficou muito feio [risos]. No túnel das Antas foi tudo muito rápido e planeado pelos italianos. O treinador deles [Oscar Tabarez, uruguaio] fez um sinal ao Rossi para ir rapidamente para o túnel - e ele era grande, pá, nunca vi um guarda-redes tão grande como aquele homem! - e o Weah logo a seguir. O Jorge, inocente, não reparou. E quando olha para trás, o Weah manda-lhe uma cabeçada. Só vi o Jorge voar dois metros no túnel. E depois foi o que foi. Andámos todos ali à porrada.

E quem é que deu mais?
Só tive pena do [Edgar] Davids, coitadinho. Estava ali a querer serenar as coisas e foi o que levou mais.

Mas o João Manuel também teve os seus momentos. Como aquele com o João Vieira Pinto, quando um estava no Benfica e outro no Sporting.
Assumi a culpa. São coisas que não se deve fazer. Cuspi-lhe na cara e não o devia ter feito. Mas acredite que fiquei muito chateado com o João no último dérbi em casa, no velho estádio da Luz (2-2, 15 de Dezembro de 2001), quando ele disse aos jornais que eu devia ter sido expulso por ter dado muita porrada. O que é mentira, é só ver o vídeo! E eu disse para mim: "Para a próxima, cá te espero!" No jogo de Alvalade [1-1, 7 de Maio de 2002] andei o tempo todo à procura dele e não consegui ter nenhum contacto físico com ele... O treinador [Bölöni] pô-lo nas linhas e eu nunca consegui apanhá-lo a jeito para lhe dar uma fruta e lhe dizer ao ouvido algumas que não ficaria bem dizer aqui. Depois cuspi-lhe na cara e não o devia ter feito. No final do jogo tentaram apanhar-me, mas nós ficámos a bater palmas ao público e tal. Nunca mais falei com o João, nem ele tem nada de que falar comigo.

Então e no FC Porto como era ver os jogos com o Benfica e assistir ao clássico Paulinho Santos-João Vieira Pinto?
Não era nada fácil. O Paulinho era um jogador muito violento, queria ganhar tudo. Eu ria-me com aquelas coisas. Não aceitava, mas pronto - os clássicos são uma guerra. O Paulinho detestava o João. Perdão. O Paulinho detestava o Benfica e detestava o João por este ser o melhor jogador do Benfica na altura. Ele ia para a guerra com o objectivo bem definido: dar no João Pinto. Transformava-se noutra pessoa. E ninguém lhe podia dizer nada para o tentar acalmar porque senão ele ainda ficava chateado connosco!

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

MANE-LL-À BOCA GUEDES ONTEM

Aquile tá a ficar mai parcide com a Lady Betty do Castelbranque ou com a Emília boneca di trapp do Sítio do Picapau Amarelo?

PRA DEZENJUAR



Se bem que já tinhemes feite uma coisa desse JÉNERE...

ALÔ MANDURU/BLOQUISTAS

Deixem lá o XL respirar e ajudem lá o moço a acusar a malta e o pessoal de XENÓFUBARES e isso...

O MEU PENSAMENTO DO DIA SOBRE A SEMANA

Por muito menos o Santana Flops foi corrido do Governo.

Por muito menos o Dias da Cunha foi corrido do Sporting.

White hair man got it all easyer.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

SHRECK MORDEU O ISCO?

Alex Pais hoije no Passe Curte, penúltima página do Record:
"Um curto parágrafo a fechar para o verdadeiro energúmeno que aterrou em Alvalade, um ser tão rasca como os impropérios que revelam ao país, graças à TV, quem de facto é: um triste, um pequenote, um zero."

LOL EIRO

Everyone is a comedian, hojendia.
Até o CHEFF MICHEL, pêles vistes.

BARROSO WORLD (FEELINGS, NOTHING MORE...)

Sei que é desviar do xrec, barbas e gordo, mas isto ontem tava muito bom.... este rapazinho que eu sempre pensei que tinha ligação directa aos genes soares pai, mas por acaso até parece que não (e que se calhar até ajuda a compreender o belíssimo exemplar de cruzamento de genes que é o soares filho), deu-nos estas pérolas ontem, que bem valeram os 80 centimes que custou o jernal:

"No tempo de (Eça d') Queiroz
Vou contar uma pequena historia. Há meia dúzia de anos , um individuo asqueroso resolveu difamar-me no jornal a propósito de umas declarações que fiz, defendendo o meu Sporting. Resolvi processá-lo e consultei um advogado amigo. Depois de duas reuniões, fartei-me. Não tive paciência para as démarches necessárias e acabei por desistir.

Acho que me esqueci do homem até que uma noite o encontrei a jantar num conhecido restaurante de Lisboa. Foi irresistível e provavelmente politicamente incorrecto, mas em público, depois de explicar aos circundantes as minhas razões, descompus-lhe o colarinho até nos separarem. Temi as reacções dos outros clientes que obviamente incomodei. Quando o energúmeno abandonou a mesa e a sala, levei uma salva de palmas, e até me ofereceram dois charutos.

Acabei a minha refeição com redobrado apetite e o charuto soube-me maravilhosamente. Há meia dúzia de meses fui novamente difamado e insultado num jornal pelas mesmas razões, por outro indivíduo de igual calibre. Desta vez nem pensei em processá-lo. Aliás, o meu amigo mais antigo e professor de Direito, disse-me: «Não o processes, não te dês ao trabalho que ele não merece. Faz por merecer mais um par de charutos na altura própria». Grande conselho! Há coisas que não se resolvem nos tribunais nem com palavras. Era mais engraçado no tempo do grande Eça de Queiroz — resolvia-se à bengalada. Não sei porquê mas o nome Queiroz inspira-me!"


I got a feeling que... isto é uma ameaça pública de agressão, não é? Ridícula, deliciosa e deprimente, mas parece-me que é. De qualquer modo, pagava bem até a uns 7 ou 8 euros (10 não) para ver um mano-a-mano entre as duas figurinhas. Acho que rapidamente iam chegar à parte do puxar-de-cabelos. É um feeling que tenho.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

UM HOMEM HUMANO E CAUCASEANO

Ora... xurrec é o alexandre, o barbas é o saraiva e o gordo o danny boy? Fuckin'hell esta moda dos LL's tá a ficar pior ca do pisca pisca...

Ó NDRANGHOLGUERCOISA...

...eu acho que o homem quis usar MANELMAXADÊS, só isso.

OLHA, OLHA....

...devo ter ficado tão embasbacado com a histórinha do canadá, que não apanhei a parte dos SHREKS... de quem será cu gaje tava a falar? Algum jorge baptista da vida com quem mais tarde vai ajustar contas ou isse?

A ANALOGIA DO TIRO... er... NO PÉ?

Já procurei o vídeo para partilhar ca malta, má nencontrei... vi a cena ontem em directo na confrencia despois do jogo... podia até dizer que me ri muito e tal, mas estaria a mentir. Confesso que ainda tentei durante 5 ou 6 segundos seguir o pensamento do caucaseano que JEB escolheu para suceder a PB quando falhou a opção AVB, mas preferi googlar "desmérito" para ficar a saber que a palavra até existe e que significa o mesmo que "demérito", só que a usamos menos. Mas aposto que o JJ não tava ciente disso quando a utilizou.

Mas sobre o Carvalhal parece que foi isto:
"Temos de fazer melhorias estruturais significativas face ao que se pretende do Sporting. Em tempos, no Canadá havia uma estação meteorológica para fazer a análise do tempo e tinha campos de cultivo, onde se utilizavam balões para prever as tempestades. Esses balões eram muito caros e ficavam destruídos com o mau tempo. Cada vez que indiciava mau tempo retiravam-nos, até que um tipo apareceu com espingarda e dava um tiro ao homem que tirava os balões. Sinto-me o homem que tira os balões, as pessoas que criticam são as que vêm com a espingarda e a realidade é a tempestade. Tenho feito um esforço, tenho tirado balões, mas as críticas têm vindo quase sempre para o lado do balão e para o cultivo [atletas]... não se olha para a tempestade. Começo a ficar farto de barbas, gordos e shreks que semanalmente tentam agredir a minha pessoa e profissionalismo. Assumo a responsabilidade pelas quatro derrotas. Defenderei os meus jogadores até à morte"

O gajo conta bem estórinhas, pá... será que aprendeu com o homem a quem levava pasteis de belem?

terça-feira, fevereiro 09, 2010

ALGUÉM MEXPLICA?

Porqué cu Rogério Samora foi expulse do BANQUE?
Eu já nem pregunto o qué que ele tava lá a fazer...

CALMA IZMAILÓ....

Nam vais à final da Taça de Portugal nem da Liga...
má demingue tás da finalíssima dos índales.

LUBIDELSONZOMEM VAI TIRAR-LHE O LEGAR...

...e eu sei que já o tinha tentado meter numa tragiBRITcom, mas começo a pensar cagora sem a barba nem cablinhe, de carinha lavada pra jegar na 1ª Dvizão, ele tá é a jegar na equipa do Ancelotti:

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

RUBEN MICAEL FAZ ESCOLA

Parece que o CQ disse uns palavrões ao SOBRAL. Será que o Dan Gaspar também lhe meteu dois dedos na cara?

OCTAVÍO ON BICHO

Mas e então aquele caso com o Jorge Costa [em Setembro de 2001, o capitão é substituído aos 40 minutos com o V. Setúbal e atira a braçadeira para o chão, em sinal de desaprovação]?
Quem? Ah, a fotocópia. Pois é, a fotocópia. Por muita qualidade que tenha, a fotocópia nunca é igual ao original. Nesse aspecto, o João Pinto [capitão do FC Porto nos anos 80 e 90] ganha ao Jorge Costa por 200 a zero. O problema do Jorge Costa não era só um. Chamavam-se Jorge Andrade e Ricardo Carvalho. E depois Ricardo Costa, e depois Bruno Alves. Mas sobretudo Ricardo Carvalho, que era emprestado aqui e ali e nunca se fixava no FC Porto. Quem o segurou lá? Ah pois é [Octávio Machado]! E diga--me lá se o FC Porto não o vendeu ao preço de um avançado? Porque 30 milhões de euros para um defesa é muito. Mas o Jorge Costa é mentiroso. Nesse dia da braçadeira, não falei com ele mas ele disse à imprensa que tinha empatado 0-0 [numa alusão ao resultado do jogo aquando da substituição]. Mentira, ganhámos 3-0. E para quê aquela coisa toda? Ele no jogo seguinte, com o Celtic, para a Liga dos Campeões, foi titular. Portanto não perdeu o lugar naquela tarde, com o V. Setúbal. Foi depois, e porque os outros dois davam-me mais garantias. Mas disse-lhe a ele, à frente de todos os jogadores, no balneário, para explicar o gesto da braçadeira. E o Jorge, nada.

E o balneário, como reagiu?
Ele era conhecido como o bicho. Eles [companheiros de equipa] lá saberão por quê! Eu não vi nada do bicho. Há para aí muitas espécies de bicho. Ele provocava-me indirectamente. Uma vez foi à selecção com o Capucho, para um jogo fora do país. Disse-lhes para dormirem em Lisboa e só voltarem ao Porto no dia seguinte. Não fizeram nada disso. Chegaram ao Porto a altas horas da madrugada, via Lisboa, e lá estavam no treino, às 8h30. Isto são pequenas provocações. Manda quem pode, obedece quem deve. Tínhamos de preservar a capacidade de recuperação dos dois e eles provocaram--me. Não desejo que ele [agora treinador do Olhanense] tenha um Jorge Costa no seu plantel. Por isso é que o Pintinho [Pinto da Costa] recuperou o João Pinto e outras antigas glórias, como o Fernando Gomes, o Vítor Baía, o Rui Barros. O Pintinho foi buscar os pesos-pesados para ver se levanta o FC Porto.

ORA AÍ ESTÁ UMA BOA COISA PARA SE FAZER

Quando já temos uma boa imagem na opinião pública e tal.

HOJE NÃO VI O RUI SANTOS

Estava a fazer umas coisas e fui ou-vendo essa coisa que toda a gente fala, dos Ídolos, mas que incrivelmente não tem nada a ver com aquelas revistinhas dos anos 80 em que vinham posters do Benfica com Shell nas camezolas e o Bulnenceje com Lubritex.

O que tenho a perguntar é se, visto que depois dum pugrama de nam sei conte tempe só com dois cantores concorrentes, e como ainda vão fazer mais outro prá semana, a intenção desta merraça é irem cantande até um dos dois cair pó lade.

Nam precizem responder. Valeu por ISTO.

domingo, fevereiro 07, 2010

OU SEJA...

Not abelfaisalxavierês...
Just the translation of lipomanelmaxadês para olhanensês:
"Eles marcarem um, a gente denhum. Pertantes perdemes"

OCTÁVIO ON PAPA ON PEDROTO

Pinto da Costa é o FC Porto?
De uma vez por todas, ponham isto na cabeça: o FC Porto de hoje é o FC Porto do Pedroto. Foi ele que criou os alicerces deste clube, e não o Pinto da Costa. Alimentaram, e aqui eu também faço uma autocrítica, a criação de um Deus, de um ser todo-poderoso. Todos pensávamos que ele ia resolver todos os problemas, mas não. Transformou-se e já não é aquele senhor com quem travei batalhas importantes no final dos anos 70 e início dos 80. Senti isso em 1988, depois de o FC Porto ganhar a Taça de Portugal ao V. Guimarães. Na relva do Jamor, disse que os familiares do Pedroto é que sentiam a falta dele. E voltou a falar disso no "Domingo Desportivo". Ele sentia-se o mais forte, um Deus. Mas agora, no jantar de comemoração dos 25 anos da morte do Pedroto, o Pinto da Costa já lhe quer dedicar o próximo título de campeão nacional, em 2010. Há muitas coisas que não lhe perdoo.

OCTÁVIO ON OLIVEIRINHA

No dia em que queirós scolarizou-se mais um bocadinho ao dar uns sopapos no gajo que dizia cu malheiro é ca levava direita, esta frase em destaque na capa do i deveria ser a mais suprema definição de ironia, penso eu de que:

"Liedson bate num director e vai à selecção?"

Mas sinceramente a entervijta é toda tão boa, tão suculenta, que o que mais me satisfez foi saber o que é que o homem tinha ou não tinha realmente contra o oliveirinha:

"E como é que a selecção não foi a nenhum Mundial ou Europeu com aquela geração fantástica de jogadores: os mais veteranos (Eusébio, Torres e Jaime Graça), os mais novos (Octávio, Nené, Humberto Coelho, Peres e Toni) e os emergentes (Vítor Baptista, João Alves, Bento, Manuel Fernandes e Oliveira)?
Ainda tive a felicidade de jogar com Eusébio, Peres, Jaime Graça e Torres. Mas a selecção era frágil, em termo de espírito de grupo. Havia cisões clubísticas, não havia calor humano e a determinada altura a selecção nacional era local para descanso. Sem esquecer que as grandes vedetas, que não estas que referi agora, nunca estavam presentes. Aqueles que podiam fazer a diferença, fragilizavam--se na hora de decidir.

Está a falar de quem?
Dois grandes jogadores. Um é o Vítor Baptista [V. Setúbal e Benfica], que, certa vez, apareceu no estágio vestido de uma forma descabida. Mas isso até nem foi o mais preocupante. Quando fizemos o primeiro treino, ali perto do hotel, o plantel corria para um lado e ele corria para o outro. Na volta seguinte, andávamos desencontrados outra vez. Foi recambiado para casa, naturalmente. Íamos jogar com Chipre, na qualificação para o Mundial-78. O outro é o António Oliveira [FC Porto, Bétis, Penafiel, Sporting e Marítimo], que foi um grande jogador mas podia ter sido um génio. Mas não foi homem na hora da verdade. Faltou--lhe a componente humana. Por isso, Eusébio e Figo são melhores que ele.

Já percebi que não vai à bola com Oliveira. Foi sempre assim?
Sempre, foi sempre assim. Quando o FC Porto foi campeão nacional em 1978, ao fim de 19 anos de seca, eu e ele jogávamos juntos. Você nem imagina o que ouvi da boca dele! No jogo do título, com o Benfica, a três jornadas do fim, eles marcaram primeiro, num autogolo de Simões, logo aos três minutos, e o Oliveira disse--me que aquilo tudo ia dar para o torto, que havia um cemitério debaixo do Estádio das Antas, que teríamos um azar eterno. Mas empatámos aos 83', por Ademir, e sagrámo-nos campeões na última jornada [4-0 ao Braga, com golos de Oliveira, Octávio e Gomes, 2]. O Oliveira sempre foi assim, um complexado, com a mania do outro mundo. E nem lhe conto o que ele fez para festejar o título.

Vá lá, conte lá...
Enquanto os jogadores esforçados, batalhadores e guerreiros do FC Porto festejavam o título nacional de 1978 em suas casas e junto das suas famílias, porque na altura não havia cá autocarro de dois andares nem passagem pela câmara municipal, o Oliveira exibia-se na Avenida dos Aliados, com o seu descapotável. Ao seu lado, Fernando Gomes, o bibota, e Quinito, uma jovem promessa em quem Pedroto sempre depositou enorme esperança, sem os devidos resultados. E eles os três a curtir o título num descapotável. Eu e o Oliveira sempre tivemos filosofias de vida e desportivas completamente incompatíveis.

Então como se entendiam quando ele era o seleccionador nacional e o Octávio o treinador do Sporting?
Ah, isso é simples. Não nos entendíamos. Mas a culpa é dele; evitava-me. Certa vez, mandou um adjunto dele chamado Joaquim Teixeira, que até é meu amigo, ao Sporting e ele lá apareceu a perguntar por mim, na 10-A [a mítica porta por onde entravam e saíam os jogadores do Sporting, antes e depois de cada treino e jogo]. E eu disse ao porteiro que devia ser engano. Se era o adjunto da selecção nacional, devia querer falar com o adjunto do Sporting e não comigo. Por isso indiquei o meu adjunto Vítor Damas para falar com ele. Então o seleccionador nacional não quer falar comigo sobre os jogadores do Sporting e manda o adjunto?"