sábado, fevereiro 13, 2010
ALÔ FAJARDE
Tás a jegar fixe, má nem penses em ir à selecção... és a cara chapada (ou esmurrada) do BATISTA aquele... deves fazer o gajo lembrar-se conde o cunheceu há 20 anes.
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
MANE-LL-À BOCA GUEDES ONTEM
Aquile tá a ficar mai parcide com a Lady Betty do Castelbranque ou com a Emília boneca di trapp do Sítio do Picapau Amarelo?
ALÔ MANDURU/BLOQUISTAS
Deixem lá o XL respirar e ajudem lá o moço a acusar a malta e o pessoal de XENÓFUBARES e isso...
O MEU PENSAMENTO DO DIA SOBRE A SEMANA
Por muito menos o Santana Flops foi corrido do Governo.
Por muito menos o Dias da Cunha foi corrido do Sporting.
White hair man got it all easyer.
Por muito menos o Dias da Cunha foi corrido do Sporting.
White hair man got it all easyer.
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
SHRECK MORDEU O ISCO?
Alex Pais hoije no Passe Curte, penúltima página do Record:
"Um curto parágrafo a fechar para o verdadeiro energúmeno que aterrou em Alvalade, um ser tão rasca como os impropérios que revelam ao país, graças à TV, quem de facto é: um triste, um pequenote, um zero."
"Um curto parágrafo a fechar para o verdadeiro energúmeno que aterrou em Alvalade, um ser tão rasca como os impropérios que revelam ao país, graças à TV, quem de facto é: um triste, um pequenote, um zero."
BARROSO WORLD (FEELINGS, NOTHING MORE...)
Sei que é desviar do xrec, barbas e gordo, mas isto ontem tava muito bom.... este rapazinho que eu sempre pensei que tinha ligação directa aos genes soares pai, mas por acaso até parece que não (e que se calhar até ajuda a compreender o belíssimo exemplar de cruzamento de genes que é o soares filho), deu-nos estas pérolas ontem, que bem valeram os 80 centimes que custou o jernal:
"No tempo de (Eça d') Queiroz
Vou contar uma pequena historia. Há meia dúzia de anos , um individuo asqueroso resolveu difamar-me no jornal a propósito de umas declarações que fiz, defendendo o meu Sporting. Resolvi processá-lo e consultei um advogado amigo. Depois de duas reuniões, fartei-me. Não tive paciência para as démarches necessárias e acabei por desistir.
Acho que me esqueci do homem até que uma noite o encontrei a jantar num conhecido restaurante de Lisboa. Foi irresistível e provavelmente politicamente incorrecto, mas em público, depois de explicar aos circundantes as minhas razões, descompus-lhe o colarinho até nos separarem. Temi as reacções dos outros clientes que obviamente incomodei. Quando o energúmeno abandonou a mesa e a sala, levei uma salva de palmas, e até me ofereceram dois charutos.
Acabei a minha refeição com redobrado apetite e o charuto soube-me maravilhosamente. Há meia dúzia de meses fui novamente difamado e insultado num jornal pelas mesmas razões, por outro indivíduo de igual calibre. Desta vez nem pensei em processá-lo. Aliás, o meu amigo mais antigo e professor de Direito, disse-me: «Não o processes, não te dês ao trabalho que ele não merece. Faz por merecer mais um par de charutos na altura própria». Grande conselho! Há coisas que não se resolvem nos tribunais nem com palavras. Era mais engraçado no tempo do grande Eça de Queiroz — resolvia-se à bengalada. Não sei porquê mas o nome Queiroz inspira-me!"
I got a feeling que... isto é uma ameaça pública de agressão, não é? Ridícula, deliciosa e deprimente, mas parece-me que é. De qualquer modo, pagava bem até a uns 7 ou 8 euros (10 não) para ver um mano-a-mano entre as duas figurinhas. Acho que rapidamente iam chegar à parte do puxar-de-cabelos. É um feeling que tenho.
"No tempo de (Eça d') Queiroz
Vou contar uma pequena historia. Há meia dúzia de anos , um individuo asqueroso resolveu difamar-me no jornal a propósito de umas declarações que fiz, defendendo o meu Sporting. Resolvi processá-lo e consultei um advogado amigo. Depois de duas reuniões, fartei-me. Não tive paciência para as démarches necessárias e acabei por desistir.
Acho que me esqueci do homem até que uma noite o encontrei a jantar num conhecido restaurante de Lisboa. Foi irresistível e provavelmente politicamente incorrecto, mas em público, depois de explicar aos circundantes as minhas razões, descompus-lhe o colarinho até nos separarem. Temi as reacções dos outros clientes que obviamente incomodei. Quando o energúmeno abandonou a mesa e a sala, levei uma salva de palmas, e até me ofereceram dois charutos.
Acabei a minha refeição com redobrado apetite e o charuto soube-me maravilhosamente. Há meia dúzia de meses fui novamente difamado e insultado num jornal pelas mesmas razões, por outro indivíduo de igual calibre. Desta vez nem pensei em processá-lo. Aliás, o meu amigo mais antigo e professor de Direito, disse-me: «Não o processes, não te dês ao trabalho que ele não merece. Faz por merecer mais um par de charutos na altura própria». Grande conselho! Há coisas que não se resolvem nos tribunais nem com palavras. Era mais engraçado no tempo do grande Eça de Queiroz — resolvia-se à bengalada. Não sei porquê mas o nome Queiroz inspira-me!"
I got a feeling que... isto é uma ameaça pública de agressão, não é? Ridícula, deliciosa e deprimente, mas parece-me que é. De qualquer modo, pagava bem até a uns 7 ou 8 euros (10 não) para ver um mano-a-mano entre as duas figurinhas. Acho que rapidamente iam chegar à parte do puxar-de-cabelos. É um feeling que tenho.
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
UM HOMEM HUMANO E CAUCASEANO
Ora... xurrec é o alexandre, o barbas é o saraiva e o gordo o danny boy? Fuckin'hell esta moda dos LL's tá a ficar pior ca do pisca pisca...
OLHA, OLHA....
...devo ter ficado tão embasbacado com a histórinha do canadá, que não apanhei a parte dos SHREKS... de quem será cu gaje tava a falar? Algum jorge baptista da vida com quem mais tarde vai ajustar contas ou isse?
A ANALOGIA DO TIRO... er... NO PÉ?
Já procurei o vídeo para partilhar ca malta, má nencontrei... vi a cena ontem em directo na confrencia despois do jogo... podia até dizer que me ri muito e tal, mas estaria a mentir. Confesso que ainda tentei durante 5 ou 6 segundos seguir o pensamento do caucaseano que JEB escolheu para suceder a PB quando falhou a opção AVB, mas preferi googlar "desmérito" para ficar a saber que a palavra até existe e que significa o mesmo que "demérito", só que a usamos menos. Mas aposto que o JJ não tava ciente disso quando a utilizou.
Mas sobre o Carvalhal parece que foi isto:
"Temos de fazer melhorias estruturais significativas face ao que se pretende do Sporting. Em tempos, no Canadá havia uma estação meteorológica para fazer a análise do tempo e tinha campos de cultivo, onde se utilizavam balões para prever as tempestades. Esses balões eram muito caros e ficavam destruídos com o mau tempo. Cada vez que indiciava mau tempo retiravam-nos, até que um tipo apareceu com espingarda e dava um tiro ao homem que tirava os balões. Sinto-me o homem que tira os balões, as pessoas que criticam são as que vêm com a espingarda e a realidade é a tempestade. Tenho feito um esforço, tenho tirado balões, mas as críticas têm vindo quase sempre para o lado do balão e para o cultivo [atletas]... não se olha para a tempestade. Começo a ficar farto de barbas, gordos e shreks que semanalmente tentam agredir a minha pessoa e profissionalismo. Assumo a responsabilidade pelas quatro derrotas. Defenderei os meus jogadores até à morte"
O gajo conta bem estórinhas, pá... será que aprendeu com o homem a quem levava pasteis de belem?
Mas sobre o Carvalhal parece que foi isto:
"Temos de fazer melhorias estruturais significativas face ao que se pretende do Sporting. Em tempos, no Canadá havia uma estação meteorológica para fazer a análise do tempo e tinha campos de cultivo, onde se utilizavam balões para prever as tempestades. Esses balões eram muito caros e ficavam destruídos com o mau tempo. Cada vez que indiciava mau tempo retiravam-nos, até que um tipo apareceu com espingarda e dava um tiro ao homem que tirava os balões. Sinto-me o homem que tira os balões, as pessoas que criticam são as que vêm com a espingarda e a realidade é a tempestade. Tenho feito um esforço, tenho tirado balões, mas as críticas têm vindo quase sempre para o lado do balão e para o cultivo [atletas]... não se olha para a tempestade. Começo a ficar farto de barbas, gordos e shreks que semanalmente tentam agredir a minha pessoa e profissionalismo. Assumo a responsabilidade pelas quatro derrotas. Defenderei os meus jogadores até à morte"
O gajo conta bem estórinhas, pá... será que aprendeu com o homem a quem levava pasteis de belem?
terça-feira, fevereiro 09, 2010
ALGUÉM MEXPLICA?
Porqué cu Rogério Samora foi expulse do BANQUE?
Eu já nem pregunto o qué que ele tava lá a fazer...
Eu já nem pregunto o qué que ele tava lá a fazer...
CALMA IZMAILÓ....
Nam vais à final da Taça de Portugal nem da Liga...
má demingue tás da finalíssima dos índales.
má demingue tás da finalíssima dos índales.
LUBIDELSONZOMEM VAI TIRAR-LHE O LEGAR...
...e eu sei que já o tinha tentado meter numa tragiBRITcom, mas começo a pensar cagora sem a barba nem cablinhe, de carinha lavada pra jegar na 1ª Dvizão, ele tá é a jegar na equipa do Ancelotti:
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
RUBEN MICAEL FAZ ESCOLA
Parece que o CQ disse uns palavrões ao SOBRAL. Será que o Dan Gaspar também lhe meteu dois dedos na cara?
HOJE NÃO VI O RUI SANTOS
Estava a fazer umas coisas e fui ou-vendo essa coisa que toda a gente fala, dos Ídolos, mas que incrivelmente não tem nada a ver com aquelas revistinhas dos anos 80 em que vinham posters do Benfica com Shell nas camezolas e o Bulnenceje com Lubritex.
O que tenho a perguntar é se, visto que depois dum pugrama de nam sei conte tempe só com dois cantores concorrentes, e como ainda vão fazer mais outro prá semana, a intenção desta merraça é irem cantande até um dos dois cair pó lade.
Nam precizem responder. Valeu por ISTO.
O que tenho a perguntar é se, visto que depois dum pugrama de nam sei conte tempe só com dois cantores concorrentes, e como ainda vão fazer mais outro prá semana, a intenção desta merraça é irem cantande até um dos dois cair pó lade.
Nam precizem responder. Valeu por ISTO.
domingo, fevereiro 07, 2010
OU SEJA...
Not abelfaisalxavierês...
Just the translation of lipomanelmaxadês para olhanensês:
"Eles marcarem um, a gente denhum. Pertantes perdemes"
Just the translation of lipomanelmaxadês para olhanensês:
"Eles marcarem um, a gente denhum. Pertantes perdemes"
OCTÁVIO ON OLIVEIRINHA
No dia em que queirós scolarizou-se mais um bocadinho ao dar uns sopapos no gajo que dizia cu malheiro é ca levava direita, esta frase em destaque na capa do i deveria ser a mais suprema definição de ironia, penso eu de que:
"Liedson bate num director e vai à selecção?"
Mas sinceramente a entervijta é toda tão boa, tão suculenta, que o que mais me satisfez foi saber o que é que o homem tinha ou não tinha realmente contra o oliveirinha:
"E como é que a selecção não foi a nenhum Mundial ou Europeu com aquela geração fantástica de jogadores: os mais veteranos (Eusébio, Torres e Jaime Graça), os mais novos (Octávio, Nené, Humberto Coelho, Peres e Toni) e os emergentes (Vítor Baptista, João Alves, Bento, Manuel Fernandes e Oliveira)?
Ainda tive a felicidade de jogar com Eusébio, Peres, Jaime Graça e Torres. Mas a selecção era frágil, em termo de espírito de grupo. Havia cisões clubísticas, não havia calor humano e a determinada altura a selecção nacional era local para descanso. Sem esquecer que as grandes vedetas, que não estas que referi agora, nunca estavam presentes. Aqueles que podiam fazer a diferença, fragilizavam--se na hora de decidir.
Está a falar de quem?
Dois grandes jogadores. Um é o Vítor Baptista [V. Setúbal e Benfica], que, certa vez, apareceu no estágio vestido de uma forma descabida. Mas isso até nem foi o mais preocupante. Quando fizemos o primeiro treino, ali perto do hotel, o plantel corria para um lado e ele corria para o outro. Na volta seguinte, andávamos desencontrados outra vez. Foi recambiado para casa, naturalmente. Íamos jogar com Chipre, na qualificação para o Mundial-78. O outro é o António Oliveira [FC Porto, Bétis, Penafiel, Sporting e Marítimo], que foi um grande jogador mas podia ter sido um génio. Mas não foi homem na hora da verdade. Faltou--lhe a componente humana. Por isso, Eusébio e Figo são melhores que ele.
Já percebi que não vai à bola com Oliveira. Foi sempre assim?
Sempre, foi sempre assim. Quando o FC Porto foi campeão nacional em 1978, ao fim de 19 anos de seca, eu e ele jogávamos juntos. Você nem imagina o que ouvi da boca dele! No jogo do título, com o Benfica, a três jornadas do fim, eles marcaram primeiro, num autogolo de Simões, logo aos três minutos, e o Oliveira disse--me que aquilo tudo ia dar para o torto, que havia um cemitério debaixo do Estádio das Antas, que teríamos um azar eterno. Mas empatámos aos 83', por Ademir, e sagrámo-nos campeões na última jornada [4-0 ao Braga, com golos de Oliveira, Octávio e Gomes, 2]. O Oliveira sempre foi assim, um complexado, com a mania do outro mundo. E nem lhe conto o que ele fez para festejar o título.
Vá lá, conte lá...
Enquanto os jogadores esforçados, batalhadores e guerreiros do FC Porto festejavam o título nacional de 1978 em suas casas e junto das suas famílias, porque na altura não havia cá autocarro de dois andares nem passagem pela câmara municipal, o Oliveira exibia-se na Avenida dos Aliados, com o seu descapotável. Ao seu lado, Fernando Gomes, o bibota, e Quinito, uma jovem promessa em quem Pedroto sempre depositou enorme esperança, sem os devidos resultados. E eles os três a curtir o título num descapotável. Eu e o Oliveira sempre tivemos filosofias de vida e desportivas completamente incompatíveis.
Então como se entendiam quando ele era o seleccionador nacional e o Octávio o treinador do Sporting?
Ah, isso é simples. Não nos entendíamos. Mas a culpa é dele; evitava-me. Certa vez, mandou um adjunto dele chamado Joaquim Teixeira, que até é meu amigo, ao Sporting e ele lá apareceu a perguntar por mim, na 10-A [a mítica porta por onde entravam e saíam os jogadores do Sporting, antes e depois de cada treino e jogo]. E eu disse ao porteiro que devia ser engano. Se era o adjunto da selecção nacional, devia querer falar com o adjunto do Sporting e não comigo. Por isso indiquei o meu adjunto Vítor Damas para falar com ele. Então o seleccionador nacional não quer falar comigo sobre os jogadores do Sporting e manda o adjunto?"
"Liedson bate num director e vai à selecção?"
Mas sinceramente a entervijta é toda tão boa, tão suculenta, que o que mais me satisfez foi saber o que é que o homem tinha ou não tinha realmente contra o oliveirinha:
"E como é que a selecção não foi a nenhum Mundial ou Europeu com aquela geração fantástica de jogadores: os mais veteranos (Eusébio, Torres e Jaime Graça), os mais novos (Octávio, Nené, Humberto Coelho, Peres e Toni) e os emergentes (Vítor Baptista, João Alves, Bento, Manuel Fernandes e Oliveira)?
Ainda tive a felicidade de jogar com Eusébio, Peres, Jaime Graça e Torres. Mas a selecção era frágil, em termo de espírito de grupo. Havia cisões clubísticas, não havia calor humano e a determinada altura a selecção nacional era local para descanso. Sem esquecer que as grandes vedetas, que não estas que referi agora, nunca estavam presentes. Aqueles que podiam fazer a diferença, fragilizavam--se na hora de decidir.
Está a falar de quem?
Dois grandes jogadores. Um é o Vítor Baptista [V. Setúbal e Benfica], que, certa vez, apareceu no estágio vestido de uma forma descabida. Mas isso até nem foi o mais preocupante. Quando fizemos o primeiro treino, ali perto do hotel, o plantel corria para um lado e ele corria para o outro. Na volta seguinte, andávamos desencontrados outra vez. Foi recambiado para casa, naturalmente. Íamos jogar com Chipre, na qualificação para o Mundial-78. O outro é o António Oliveira [FC Porto, Bétis, Penafiel, Sporting e Marítimo], que foi um grande jogador mas podia ter sido um génio. Mas não foi homem na hora da verdade. Faltou--lhe a componente humana. Por isso, Eusébio e Figo são melhores que ele.
Já percebi que não vai à bola com Oliveira. Foi sempre assim?
Sempre, foi sempre assim. Quando o FC Porto foi campeão nacional em 1978, ao fim de 19 anos de seca, eu e ele jogávamos juntos. Você nem imagina o que ouvi da boca dele! No jogo do título, com o Benfica, a três jornadas do fim, eles marcaram primeiro, num autogolo de Simões, logo aos três minutos, e o Oliveira disse--me que aquilo tudo ia dar para o torto, que havia um cemitério debaixo do Estádio das Antas, que teríamos um azar eterno. Mas empatámos aos 83', por Ademir, e sagrámo-nos campeões na última jornada [4-0 ao Braga, com golos de Oliveira, Octávio e Gomes, 2]. O Oliveira sempre foi assim, um complexado, com a mania do outro mundo. E nem lhe conto o que ele fez para festejar o título.
Vá lá, conte lá...
Enquanto os jogadores esforçados, batalhadores e guerreiros do FC Porto festejavam o título nacional de 1978 em suas casas e junto das suas famílias, porque na altura não havia cá autocarro de dois andares nem passagem pela câmara municipal, o Oliveira exibia-se na Avenida dos Aliados, com o seu descapotável. Ao seu lado, Fernando Gomes, o bibota, e Quinito, uma jovem promessa em quem Pedroto sempre depositou enorme esperança, sem os devidos resultados. E eles os três a curtir o título num descapotável. Eu e o Oliveira sempre tivemos filosofias de vida e desportivas completamente incompatíveis.
Então como se entendiam quando ele era o seleccionador nacional e o Octávio o treinador do Sporting?
Ah, isso é simples. Não nos entendíamos. Mas a culpa é dele; evitava-me. Certa vez, mandou um adjunto dele chamado Joaquim Teixeira, que até é meu amigo, ao Sporting e ele lá apareceu a perguntar por mim, na 10-A [a mítica porta por onde entravam e saíam os jogadores do Sporting, antes e depois de cada treino e jogo]. E eu disse ao porteiro que devia ser engano. Se era o adjunto da selecção nacional, devia querer falar com o adjunto do Sporting e não comigo. Por isso indiquei o meu adjunto Vítor Damas para falar com ele. Então o seleccionador nacional não quer falar comigo sobre os jogadores do Sporting e manda o adjunto?"